Infelizmente é assim
Todos estamos sujeitos
Tudo tem o seu tempo, e este
Trabalhou muitos anos na perfeição
Foi muitas vezes o nosso despertar, mas...
Há algum tempo a esta parte, destrambelhou.
Toca a despertar a qualquer hora
Quando de dia, menos mal
Se durante a noite, é uma calamidade
O sobressalto é uma realidade
E já não há botão que o desligue
A ida ao relojoeiro de pouco valeu
Abri-lo e tentar o arranjo, fora de questão
A lixeira também não é opção
E no eco ponto não há o velhão
O valor estimativo, e o tempo em que nos orientou
Dão-lhe o direito a continuar no seu lugar
Disparando o alarme a todo o instante
Mantém-nos em alerta constante
Até a corda partir
Ou a carga falir
E ele de vez parar.
Sem comentários:
Enviar um comentário