Vejo o escorrer da vida
Quando em dia de chuva
Olho os escorridos vidros de uma janela.
Sinto a vida a pingar
Quando descuidado e de peito aberto
Assumo ao exterior do meu abrigo.
Vejo a vida voar
Quando a imagino no alto
À boleia nas asas de uma gaivota.
Sinto o ruir da existência
No abafado trovão ensurdecedor
Que se despenha no alto mar.
Vejo os cruzamentos da vida
Do interior gradeado
Na prisão dos limites impostos.
Sinto o tenaz aperto
Da vida agrilhoada
Numa liberdade só dita.
Vejo e sinto o viver num cadinho
Que na fornalha derrete a matéria
Para moldar uma nova vida.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Passagem
Para quem espera passar
Para quem quer continuar
Num caminho por Jesus feito
Num trilho assas estreito
As margens foram ligadas
As ravinas ultrapassadas
A geena arde no fundo
A esperança inunda o mundo
Na ponte se fez nova via
Na fonte se renova alegria
Da morte Jesus ressurgiu
Da Páscoa a vida floriu.
Para quem quer continuar
Num caminho por Jesus feito
Num trilho assas estreito
As margens foram ligadas
As ravinas ultrapassadas
A geena arde no fundo
A esperança inunda o mundo
Na ponte se fez nova via
Na fonte se renova alegria
Da morte Jesus ressurgiu
Da Páscoa a vida floriu.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Era o que mais faltava
Por favor, isso não…
As circunstâncias fizeram-me assim
Das coisas desapegado
De algumas que possuía
Senti-me despojado
A toda a hora me vejo
Na forma de ser usurpado
Por me tirarem a serenidade
Muito me sinto roubado
Mas no final
Ainda me fica um bocado.
Este lado bom da vida
O remédio que cura a ferida
Minha força na investida
Contra a tristeza desabrida
Que em mim teima em entrar
Era o que mais faltava
Numa existência de tanto privada
Até a alegria me querem tirar.
Por favor, isso não…
Se tudo tiver que perder
Tirem não vou resistir
Mas a riqueza da minha alegria
Nem pensem…
Hei-de morrer a sorrir.
As circunstâncias fizeram-me assim
Das coisas desapegado
De algumas que possuía
Senti-me despojado
A toda a hora me vejo
Na forma de ser usurpado
Por me tirarem a serenidade
Muito me sinto roubado
Mas no final
Ainda me fica um bocado.
Este lado bom da vida
O remédio que cura a ferida
Minha força na investida
Contra a tristeza desabrida
Que em mim teima em entrar
Era o que mais faltava
Numa existência de tanto privada
Até a alegria me querem tirar.
Por favor, isso não…
Se tudo tiver que perder
Tirem não vou resistir
Mas a riqueza da minha alegria
Nem pensem…
Hei-de morrer a sorrir.
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