Olhar o mar é fascínio inspirador
É o romantismo à prova
No suave beijo na macia areia
Deslizando mansinho sobre passadeira de espuma
Até se esbater nos degraus de pedra
Qual altar propositadamente enfeitado
Para o casamento perfeito.
O mar…
Sussurrante e dominador
Sobre aquela que sempre o espera
Para um abraço acolhedor
Convicta que a sua breve ausência
Terminará quando ele cansado da frenética ondulação
Se atirar de novo sobre si
Como esposo apaixonado e terno.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
A cada instante...
Preciso pousar o fardo
Baixar a tensão
Descansar a mente
Repousar o corpo
Desanuviar atritos
Assentar ideias
Coordenar movimentos
Acalmar o grito
Tranquilizar o espírito
Sossegar desejos
Refrear impulsos
Travar a oralidade
Apaziguar refregas
Extinguir ruídos
Para viver em paz.
Baixar a tensão
Descansar a mente
Repousar o corpo
Desanuviar atritos
Assentar ideias
Coordenar movimentos
Acalmar o grito
Tranquilizar o espírito
Sossegar desejos
Refrear impulsos
Travar a oralidade
Apaziguar refregas
Extinguir ruídos
Para viver em paz.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
No castelo abandonado
Recolhido a um canto, do inóspito aposento
Tolhido de medo pela escuridão existente
Não ousa mover-se temendo perder-se no labiríntico interior
Entra em aterradora histeria pensando nos monstros medonhos
Que as portas fechadas encerram.
As ameias que servem de pontos de vigia
São a entrada da pouca e coada luz
Que projecta sombras fantasmagóricas
O firmamento, esse, é um luzeiro só
Brilhante e provocador diante de tanta miséria.
Pobre mendigo…
Consciente da paupérrima situação
Faz uma oração na ânsia de atingir o alto
“Ouvi Senhor a minha súplica”
Como tivesse elevado a voz ouve o eco rezando
Por momentos regozija sentindo-se acompanhado
Contente por poder repartir um pouco da sua miséria
Nada, sozinho no seu castelo tão pobre quanto ele.
No lento caminhar da noite vai descobrindo o seu espaço
Sente-se dono de um mundo completamente desconhecido
Um castelo…
Um rei sem súbditos
Só ele, rei e senhor
Um mundo regido pelo medo que o impede de se movimentar
E o eco continua rezando
“Ouvi Senhor a minha súplica, atendei-me no meu propósito”
Um castelo pelo medo que me tolhe
Pela troca terei a minha liberdade
Sempre serei pobre, mas livre do peso
Do medo que não quero como companhia
Neste castelo que não quero meu.
Tolhido de medo pela escuridão existente
Não ousa mover-se temendo perder-se no labiríntico interior
Entra em aterradora histeria pensando nos monstros medonhos
Que as portas fechadas encerram.
As ameias que servem de pontos de vigia
São a entrada da pouca e coada luz
Que projecta sombras fantasmagóricas
O firmamento, esse, é um luzeiro só
Brilhante e provocador diante de tanta miséria.
Pobre mendigo…
Consciente da paupérrima situação
Faz uma oração na ânsia de atingir o alto
“Ouvi Senhor a minha súplica”
Como tivesse elevado a voz ouve o eco rezando
Por momentos regozija sentindo-se acompanhado
Contente por poder repartir um pouco da sua miséria
Nada, sozinho no seu castelo tão pobre quanto ele.
No lento caminhar da noite vai descobrindo o seu espaço
Sente-se dono de um mundo completamente desconhecido
Um castelo…
Um rei sem súbditos
Só ele, rei e senhor
Um mundo regido pelo medo que o impede de se movimentar
E o eco continua rezando
“Ouvi Senhor a minha súplica, atendei-me no meu propósito”
Um castelo pelo medo que me tolhe
Pela troca terei a minha liberdade
Sempre serei pobre, mas livre do peso
Do medo que não quero como companhia
Neste castelo que não quero meu.
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