sexta-feira, 26 de junho de 2015

Orfandade

Se ela vem pela morte
Dos pais que se perderam
Sofres na vida o corte
Uma ferida que com sorte
Se cura, com remédios que ficaram

Com os pais ainda vivos
Há filhos que órfãos são
São gritos aflitivos
Que soam como gemidos
De agonia no coração

Ser órfão com pais ao perto
Não há situação pior
O manto põe a coberto
Um sulco no peito aberto
No que é órfão de amor