"Todo o mundo é composto de mudança". Então porquê tantas situações que poucos se atrevem a mexer?
Ser vermelho ou azul, rosa laranja ou verde politicamente ainda vá que não vá, mudam aqueles que pretendem maior visibilidade e ingressam na cor que está na moda.
A cor da camisola clubista é proibida mudar, isso seria a vergonha, a cobardia e o descrédito, seria a pura infâmia de autênticas vira casacas.
De mudança de mulher\homem nunca se viu nada igual, tanta é a facilidade de permuta, que em alguns casos ainda não se mudou, mas já se usa aquilo que vai ser o móbil da troca. Neste caso o inocente do hipocondríaco quando não sente nascer os apêndices justificativos da dita troca ainda pergunta ao médico de família se não será falta de cálcio.
A mudança de automóvel também se faz consoante a conta bancária.
Na religião mudam aqueles que não estão bem em lado nenhum e nem sabem bem o que querem porque na realidade nunca quiseram nada.
Na mentalidade, aí alto e pára o baile. Custa em demasia a mudança.
“Sou casmurro e teimoso, mas já nasci assim.
Eu penso desta maneira e só a terra me fará mudar”.
Para quê mudar? Mudar por mudar, não, mas mudar para inovar porque não?
Nem sempre que se muda, o sintoma é a de falta de coerência.
Mudar pode ser atitude responsável se aquilo que se muda, deixou de fazer sentido.
Levanta-te homem de esperança; avança, arrisca, faz algo novo, carpir mágoas pouco importa, tocar sempre a mesma tecla aborrece.
Toca um novo instrumento, canta outra letra, não fiques no saudosismo, pode ser doentio.
Se não se confecionar novo prato será sempre a mesma “chapa,” sem inovação na culinária nunca se aprenderá a comer novos sabores, só comendo diversificadamente se compara qualidade.
“Tudo que é demais chateia, sempre a mesma coisa cansa.”
O mundo é composto de mudança.
Mudança precisa-se