O grito de esperança, que o povo de Deus vem repetindo ao longo do Advento, está prestes a tornar-se realidade.
Apenas alguns dias nos separam do Natal.
Desde a mais pequenina capela do interior até à catedral da grande cidade, vai ressoar o anúncio jubiloso dos anjos aos pastores:
Não temais, pois venho trazer-vos uma boa nova que será de grande alegria para todo o povo:
Nasceu-vos hoje, na cidade de David, um
Salvador que é o Messias Senhor.
Mais um Natal se aproxima. Mas há sempre o perigo de reduzirmos este acontecimento, esta grande revelação, a um tempo de comes e bebes, de compras frenéticas e de banalidades, vazias de qualquer sentido espiritual.
Não deixa de ser um paradoxo que, em pleno Inverno, possamos também nós à semelhança de Maria, viver uma “primavera de Deus”.
Não fiquemos nas banalidades, nem nos formalismos estéreis, mesmo que continuemos a desejar a todos FELIZ NATAL. Precisamos ir além das palavras.
É preciso fazer silêncio para nos darmos conta do tal “Mistério escondido”. É preciso acolher como Maria, o Mistério de Deus que nos diz «Não temais».
Talvez então, as nuvens de guerra dêem lugar à paz, «ao Sol nascente», que é Jesus nascido em Belém.
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