segunda-feira, 21 de maio de 2012

Quisera Senhor

 Ter a serenidade dos altos montes
 E a suavidade da brisa calma
A frescura das puras fontes
Que alivia a dureza da alma
Ter a fortaleza da firme rocha
Mas ser como erva tocada pelo vento
Perseverar no caminho da luz
Desenvencilhando-me nas trevas do tempo
Ter a cura para o meu daltonismo
E discernir a cor da verdade
Sob a máscara do oportunismo
Distinguir o rosa da mentira e o negro da falsidade
Ter a leveza das aves
E a liberdade do seu voar
Nas mãos a alvura da aurora
Num novo dia a anunciar
Ter nas pernas a força do vento
Que me impele a fazer do caminho
Tortuoso ou pejado de escolhos
O meu viver peregrino
Ter no meu ideal de vida
As coordenadas para até Vós chegar
Seguindo o azimute da paz
Sendo acertivo o meu caminhar.

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