Quando nasceu foi uma alegria.
Lindo, forte e saudável, e o futuro previa-se que fosse duradoiro.
Tinha muitos amigos que eram a família, e sem ser preciso convite, iam uma vez por ano à sua festa.
Eu lidei com ele desde muito novo, e marcava sempre presença. (Quinta das lágrimas Coimbra. Monte Senhora da assunção Santo Tirso. Passionistas na Feira. Quinta do Seminário de Cucujães. Souto Rio Águeda. Esmoriz. Etc etc etc.)
Com o decorrer dos anos e com outros motivos aliciantes para alguns dos amigos, o número de presenças foi reduzindo.
Já que o argumento era haver outros compromissos, começou a ter um dia marcado previamente para que todos pudéssemos saber e não marcar outros afazeres para a altura.
De nada valeu, cada vez eramos menos, e já se pensava em algo modificar para revitalizar a festa.
Como sofria, entretanto, de alguma enfermidade, tudo piorou nos anos 2020 e 2021.
Paramos como outras atividades de grupo, por causa do COVID, e, entretanto, deve ter morrido porque nunca mais ouvi falar dele.
A merda desta “virose” foi pretexto para muita coisa, e para esta morte também.
A festa era feita uns anos a esta parte, no 1º Domingo de Julho, e como este ano não houve preparação para a dita festa… eu nunca abordei o assunto, os outros que costumavam estar na linha da frente também não o fizeram; se calhar nem se lembram já dele.
Por isso como hoje é o primeiro Domingo de Julho, peço uma oração pela alma do Convívio Paroquial.
E por favor não venham com desculpas esfarrapadas, porque eu sei quem esteve sempre com ele, e sei quem mesmo doente ia à festa do dito defunto.
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