No sofrimento do outro
Saber estar
Ser mais ouvidos e calar
Quando sangra o coração
Falar, pode não ser solução
Respeitar a dor, ser presente
Porque o que cada um sente
Vai além da minha perceção
Abraçar com um olhar
Ser solidário e manifestar
Que na empatia que é criada
Estou com o outro de mãos abertas
Sem dizer mais nada
E que o meu ombro seja alento
Capaz de amainar o sofrimento
Que é real e existe
Mas há sempre atenuante para nós
O de nunca nos sentirmos e sabermos sós.
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