Se o vento forte fustiga
Quem desafia-lo ousa
Não é o vento que nos castiga
É a mágoa que nele pousa
Se o vento me pega forte
E me consegue derrubar
Venha de sul ou de norte
Só por sorte não vou afundar
Enquanto foi suave brisa
Nunca me fiz seu amigo
Agora sofro na pele
Se não encontro um abrigo
Deixa ò rocha robusta
Que em ti me possa abrigar
Acostando a ti o meu barco
Até o vento amainar
Já não tenho velas nem mastro
Baixa a noite foge o dia
Entra a agua que me encharca
Fico ao leme que é meu guia
Ao longe uma luz vislumbro
Realidade ou miragem
Espero seja seguro porto
Que me leve a nova viagem
Por Deus ò vento parai
Dai tréguas a quem vos teme
Meu barco navegar deixai
Permiti seguir no leme
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