domingo, 4 de março de 2012

Ano Cinquenta e Sete

Em cinquenta e sete para mim surgiu a luz
Não nasceu uma estrela
Veio ao mundo quem se extasia ao admira-las.
Todas as luzes são dispensáveis
Quando a fundamental se acende
Grande farol da vida
O luzeiro do amor
Grande fogueira em chama
A família como luz
Que ilumina os viandantes
Pela porta sempre aberta
A cor do luto
O preto predominante
Não existe
O calor da fogueira é a cor do fogo
O tom da alegria
Dom que se propaga e aquece
Labareda incandescente
Forma de estar e seguir.
Em cinquenta e sete
Para mim surgiu a luz
Luz que foi o começo
Luz que estará no fim.

Sem comentários:

Enviar um comentário