Não deixo de ser quem era
Os dias nem sempre são primavera
Mas o inverno é também estação
E fazer um favor a mim mesmo
É não desistir de sorrir e viver
O sofrimento destrói se eu deixar
Por isso eu próprio vou encontrar
As armas para o enfrentar
Os outros até podem chorar por mim
Mas superar é minha tarefa
Sou vulnerável mais do que julgava
Não chegando isso a ser mau
Sendo vulnerável sou mais flexível
Capaz de me adaptar
Essa a minha verdadeira força
Lutar e sempre avançar sorrindo
Agradecendo o dom concedido
E enquanto me for permitido
Viver uma plena vida vivida.
“Tenho cancro. E agora?”
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