Por favor, isso não…
As circunstâncias fizeram-me assim
Das coisas desapegado
De algumas que possuía
Senti-me despojado
A toda a hora me vejo
Na forma de ser usurpado
Por me tirarem a serenidade
Muito me sinto roubado
Mas no final
Ainda me fica um bocado.
Este lado bom da vida
O remédio que cura a ferida
Minha força na investida
Contra a tristeza desabrida
Que em mim teima em entrar
Era o que mais faltava
Numa existência de tanto privada
Até a alegria me querem tirar.
Por favor, isso não…
Se tudo tiver que perder
Tirem não vou resistir
Mas a riqueza da minha alegria
Nem pensem…
Hei-de morrer a sorrir.
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