sábado, 3 de novembro de 2012

Um povo "refundido"

“Mas quem é o povo para saber o que o povo quer?”
Esta é uma frase publicitária, em que tomei a liberdade de trocar a palavra consumidor, por povo, sabendo que o povo nesta fase é mais consumido que consumidor.
Mas quem é o povo para saber o que o povo quer?
Quem é o povo?
Quando os senhores da tribuna cospem a palavra povo a quem se referem?
Se calhar aos pobres, aos desempregados, aqueles que trabalham, mas só servem para pagar impostos, porque eles os senhores da tribuna, não devem pertencer a essa ralé, pois não os vejo a passar os sacrifícios que o pobre “povo” vai amargando.
Quando frequentei o ensino nos anos sessenta, aprendi a divisão da sociedade em classes:
O clero, a nobreza e o povo.
Como será que ela hoje é dividida?
Fica a pergunta.
 Porque se eu tivesse a ousadia de responder como vejo esta divisão, iria por certo dividir opiniões, entre os que me chamariam de mal educado, e os que me achariam louco.
Por falar em loucura, haverá alguém do povo que me saiba elucidar sobre a palavra refundação?
O dicionário de português nada me diz, que será refundação?
Será alguma palavra troikana?
Quando mais novo, na casa de meus pais, a água para consumo era proveniente de um poço que de quando em quando era refundado para dar mais água.
Será que esta “refundação” falada pelos senhores da tribuna, é para afundar mais o país, afundar mais o povo, ou meter mais água?
“Mas quem é o povo para saber o que o povo quer?”

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