sexta-feira, 13 de março de 2020

CORONA. Vírus mental que mata

«Havia um homem rico cujos campos produziram muito.
Refletindo consigo dizia.
Que fazer com tanta colheita?
Farei o seguinte: derrubarei os meus celeiros e contruirei outros maiores,
para guardar todos os meus bens.
Então direi à minha alma: tens bens para muitos anos, descansa, come, bebe e regala-te.
Deus, porém, diz-lhe: Insensato, esta noite exigirei a tua alma.
As coisas que juntaste de quem serão?» (Lucas 12,16-20)

Refastelado e de celeiro a abarrotar partiu e tudo deixou ficar. 
“Lutamos contra um inimigo, que tanto nos distrai pela ignorância
Como nos mata se acreditarmos ser só com os outros”
Já nada é como noutro tempo.
Hoje o longe se faz perto rapidamente
Pois, mas a China é tão longe…
Já era, chegou e veio para ficar
Para quem puder contar. Porque muitos já foram
Quantos mais irão? E de mim o que será?
Consciência. Solidariedade.
Sentido de comunidade precisa-se
“Teremos de lutar pela simples respiração.
Da noite nada virá.
Depois da guerra, fugimos todos.
Mobília abandonada, ficaram-nos a roupa do corpo
E na alma fantasmas, dum vírus para já mortal.
Que tal se açambarcasse-mos amor, para puder partilhar?

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