No alto daquela serra
Encontrei uma roseira
O mato no cume nasce
A rosa no cume cheira
Ao subir a linda serra
Vê-se o cume aparecer
Mas quando a gente desce
Nem o cume vê sequer
Quando cai a chuva grossa
A água do cume desce
O orvalho no cume brilha
O mato no cume cresce
Quando cai a chuva fina
Salpicos do cume caem
Abelhas no cume entram
Lagartos do cume saem
E logo que a chuva cessa
Ao cume volta a alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no cume ardia
À hora do entardecer
Tudo no cume escurece
Pirilampos no cume brilham
Estrelas no cume aparecem
E quando chega o Verão
E tudo no cume seca
O vento no cume limpa
E o cume fica careca
E quando chega o Inverno
A neve no cume cai
O cume fica tapado
E ninguém ao cume vai.
(Autor desconhecido)
Sem comentários:
Enviar um comentário