terça-feira, 27 de agosto de 2013

Despertar sempre adiado

Só a consciência que vivo no deserto
Me lançará na busca de um oásis.

Só quando me encontrar num revolto e medonho mar
Vou desejar um porto de abrigo.

Só quando experimentar a sede que mata
Vou lamentar a água desperdiçada.

Se a minha vida for negra noite
Um pequeno raio de luz me parecerá dia.

Até quando Pai este meu entorpecimento?
Será que algum dia irei acordar?

Desperta-me Senhor para a tua presença constante
Para que eu possa arrepiar caminho
E descobrir em Ti

A verdadeira luz que me guia nas trevas
O verdadeiro porto de abrigo
Que me fará entrar no oásis
Onde a pura água que és Tu
Jamais seja desperdiçada

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