segunda-feira, 22 de julho de 2013

Palavras que ferem

Quem é o meu próximo?
Esta é a pergunta que fica da refleção litúrgica do XV Domingo do tempo comum.
Começaria esta pequena partilha por uma citação do P Vítor Gonçalves que fala assim:
- “Jesus valoriza a atenção e o coração generoso. Em cada situação é importante o outro, e a circunstancia, ainda que haja urgência na viagem ou actividades que parecem inadiáveis.
Como o servidor do templo ou o sacerdote que regressam das celebrações Sagradas e belas de Jerusalém, ficam mal na fotografia. “Tão junto de Deus” e tão distantes dos homens. Eles são o espelho para a nossa religiosidade e a forma de estar na vida.”
Podemos imaginar o demónio num inferno fora de nós, mas pelos nossos gestos e palavras, onde ele continua a reinar e a dominar é no coração e no pensamento de cada um.
Nem de propósito esta refleção, para mim e para quantos comigo se encontravam numa situação concreta e bem recente. Coisas há, que por vezes nos fogem do controle, e deixamo-nos tomar por atitudes de sobranceria grosseira, esquecendo-nos que aqueles que trabalhando nos servem, enquanto gozamos dum merecido descanso, continuam a ser o nosso próximo e um igual.
A nossa marca fica sempre, pelas boas ou más atitudes que tomamos.
Por vezes ficamos marcados pela negativa.
Nem sempre é assim, mas às vezes acontece.

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