No centro da “Aldeia” o “Fontanário”
É o único recurso
A única forma de “Vida”
Só lá existe o precioso líquido.
Porque de água precisava
Também lá fui
Porque incauto e displicente
Muni-me de uma rota “Cantara”
No caminho de regresso foi vazando
Chegando a casa a Cantara vazia.
A Aldeia e a Casa são a vida
A Fonte é o Pai
A água é o amor
Amor que o Pai tem para mim
Eu sou a cantara furada
Derramando pelo caminho
O precioso bem necessário
Para minha sede saciar.
Poderia até partilhar dessa água
Não fosse eu
Um recipiente sem fundo
Posso ir muitas vezes á fonte
Enquanto não reparar os furos
Desta fraca cantara que sou
A minha Aldeia
A minha Casa
A minha Vida
Nunca terá a água precisa
Nunca receberei bem o Amor
Que o Pai sempre vai ter
A jorrar na Fonte para mim.
Este texto é lindo demais
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