sexta-feira, 29 de março de 2019

Vida e prevenção

Houve tempo em que o sol brilhou
Por vezes chovia forte e ventava
Mesmo com as mudanças de tempo
A tempestade era ignorada
Vivi sempre no limite
Na margem da potencial enxurrada
Estive na vida descuidado dela
De portas trancadas ainda fechei a janela
Meu viver fluía sem pesar a adversidade
Até me ver isolado na tempestade
Sem barco nem remos a angústia me toma
E a bóia de recurso deixou de flutuar
Que fazer?
Que medida tomar?
Encher o peito de ar e mergulhar
Nadar na enchente é a solução
A força que me resta pode ser salvação
Agarrar o que resta da minha esperança
Rezar para que amaine a vida e surja a bonança
Encontrar o leme que me guie no mundo
Manter-me à tona evitando ir ao fundo.

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