domingo, 17 de maio de 2015

Fogo que queima

Quando o fumo se avista
Todo o alarme dispara
A Cirene lança o lamento
O bombeiro se prepara
A labareda assa o pensamento.

Sobe a temperatura
O ar baço asfixia
Faúlhas esvoaçantes são
A vegetação que crescia
É negra cinza no chão.

Batalha dura e constante
Labaredas que consomem
Na realidade é ilusão
Por mais medidas que se tomem
Continua em chamas o coração.

Nem a jorros a água medeia
Na luta contra o horror
Que sem cessar queima a alma
Se a mangueira for de amor
O grande incêndio se acalma.

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