sábado, 14 de fevereiro de 2015

Para quê dizê-lo

Não é por muito dizer que mais o revelo
Por muito falar que mais o sinto
As palavras são dispensadas
Se é mel e não absinto
Ele está nos gestos na expressão
Se faço dele o meu viver
Germina no meu coração
É a flor rubra que posso oferecer
Me faz aninhar no teu colo
Asilar-me em teus meigos braços
Sem cadeias me faz cativo
Enleado por doces laços
Vivê-lo é valiosa experiência
Felicidade é podê-lo manter
Privar-me da sua existência
Precoce forma de morrer
É fonte de paz e serenidade
Alegria e prezado valor
É sustento e ar respirado
É sangue é lágrima
É Amor.

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