sexta-feira, 20 de junho de 2014

Contínua viagem

É nos rios e nas fontes
Onde correm puras águas
Que melhor sacio a sede
E afogo minhas mágoas
Com a frescura no rosto
Descanso o meu olhar
No verde das tuas margens
Louco por te alcançar
No meu barco de papel
Embarquei sem rumo certo
Na força tola dos fracos
Navego de peito aberto
Meu coração é o leme
Que me guia noite e dia
Se o solto vou naufragar
Perco a bóia da alegria
Estando o porto ainda distante
Com meu barco quase desfeito
Pereço Agarrado ao leme
Que pula agitado em meu peito.

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